quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O céu...

´Jerusalém, Jerusalém (...) quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne seus pintinhos debaixo de suas asas... ´ (Mt 23, 37)

Não há modo de estar aqui, sem pensar, sem sentir, sem amar.
A cada manhã, quando tenho que passar por uma ponte alta no caminho para faculdade, tenho uma vista belíssima da cidade. Mas não é isso que tira meu ar.
Mas o céu. Ah, que lindo é o céu de Toluca!
Porque é um céu intenso. Porque parece viver meu interior. Porque acorda dourando as nuvens.
E para mim, é a visão do Céu. Porque quando vejo, ao longe, aquele Sol, escondido atrás das nuvens que faz tudo ao redor parecer ouro, me pego novamente desejando o Céu. E não porque desejo morrer, senão porque desejo viver intensamente.
Porque o céu de Toluca fica cinza, quando me sinto longe dEle. Porque as nuvens decidem esconder o azul, como se envergonhassem de sua beleza.
Mas sobretudo, o céu de Toluca é sempre perto. Está a um toque, e parece que a qualquer momento pode nos submeter em sua imensidão.
Porque o Sol de Toluca é mais forte, e me queima, como se desejasse penetrar em meu sangue, e correr pelas minhas veias, e quem sabe assim, poderia me aquecer.
Porque quando bate no verde das folhas, reflete a vida.
E pensar... e pensar, que é sempre o mesmo céu, é sempre o mesmo Sol.
Porque é o mesmo Sol que ilumina a mim e aos que deixei.
E quando me sinto só, Ele vem e me consola, e me mostra sua grandiosidade, de ser como a ave que abre suas asas para proteger seus pintinhos. E a todos eles aquecer.

Um comentário:

  1. Nossa que lindo, Teh!
    To com saudades e precisando dos seus sorrisos, seus abraços, suas palavras!

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